O Tango vive...

Este é um primeiro post... que não é um primeiro post!
Este post não diz "Cheguei, sou uma menina", diz antes "Não me fui embora"!

Se vieste encontrar-me aqui, à partida passaste pelo meu primeiro salão de baile, onde aprendi a dançar o Tango de forma exibicionista e sensual.
O Tango é um vício!
Lentamente copiarei para aqui todos os meus posts, porque não quero perdê-los e aqui farei a minha nova casa. É como se trouxesse comigo mobília com valor sentimental...

Portanto, para primeiro post, que não é primeiro post mas também não deixa de o ser, deixo-vos um desafio: Que tal contarem-me a vossa primeira vez... aquela que não o foi realmente?!
Eu dou o mote e conto a minha...
Foi a primeira vez que tive um orgasmo... Um daqueles a sério, impossível de controlar por nao estar nas minhas mãos, com direito a... tudo! Seis anos passados sobre a outra, a supostamente especial. Bolas, era uma miúda, sabia lá eu o que era especial!!! Seis anos depois e ainda não sabia, dá para acreditar?!
Ele foi... Hummmm!... Andou um mês a picar-me, um mês a mostrar-me que havia algo mais do que aquele prazer morno, um mês a fazer-me entrar em casa, depois da despedida, a pensar que estaria a ficar louca! Naquela noite não saí do carro, naquela noite não deixei de o beijar, de o abraçar... Naquela noite descobri o que é perder o controle! Semi-vestidos (ou semi-despidos como queiram!), dentro de um carro, estacionado à porta da casa onde eu morava na altura, debaixo de um candeeiro de rua aceso, deixei que as mãos dele, imperativas, percorressem o meu corpo ardente, que me encontrassem... Ouvi-me gemer com estranheza, senti um espasmo ao ser penetrada, ele nunca se abandonou, nunca perdeu o controle, nunca deixou de dominar a situação e o meu corpo. Mãos, boca, corpo, sexo de tudo se serviu e eu gritei pela primeira vez. Ainda hoje não sei... se gritei de surpresa, se de prazer. O que sei é que nunca mais deixei de gritar o gozo que ele me dá.

Ah, pois! Não o deixei escapar... Casei-me com o meu primeiro orgasmo!

Agora é a vossa vez... Contem-me.

O Tango vive!