29 January 2008

Prémios

Já estava em dívida com a Bruxinha mais sexy da blogosfera há algum tempo e por isso peço desde já as minhas desculpas, mas o sacana não cresce! Estou a falar do tempo, claro!
Só o facto de lhe provocar "orgasmos mentais" de cada vez que me visita é o suficiente para eu ficar muito satisfeita, mas eles decidiram premiar-me com o seguinte galardão que eu muito agradeço:

Dizem as regras que devo nomear mais 7 blogs que até não são maus e assim sendo... "água-vai":
Ora... Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze... Bolas, pá! Assim não dá! Ainda não acabei de os contar e já vou quase no dobro daqueles que devo! Não sei quem é que inventou as regras mas cá para mim, elas servem para se quebrar! Portanto, eu digo que todos os que constam ali da listinha de Danças Regulares Não São Maus Blogs. Eu não leio maus blogs! Considerem-se todos premiados!

Estava a meio da escrita deste post quando me cai na caixa de correio mais um comentário. Cusca como sou, parei tudo e fui ler. Fixe! Mais um prémio! Deixa lá ir espreitar... O pessoal do Blog Provoca-me! considera-me uma Escritora da Liberdade. Fiquei abananada!

Escritora da Liberdade... Isto soa bem! Tenho que agradecer a estes três! Gosto deles, mas também não os visito com a assiduidade que gostaria...
Escritora da Liberdade. Mas o que é que isto quer dizer?
Que escrevo com a liberdade que o anonimato me dá? Que escrevo livremente, sem pudores nem considerar a opinião de quem lê? Não, isto não pode ser porque penso sempre em quem me lê quando escrevo. Que escrevo o que me dá na real gana? Pois... Pode ser...
Seja lá como for, sou livre para nomear quem eu quiser para receber este prémio. A única coisa que me chegou das regras é que devem ser 10.
Eu não sou lá grande coisa com regras, pois não?...
1 -
2 -
3 -
4 -
5
6
7
8
9
10


Não dá! Desculpem-me. Todos, por favor, desculpem-me mas não consigo. Ainda cheguei ao quarto, mas... (quarto blog, meninos, blog!) Apanharam-me em plena crise de inspiração. Como todos sabem (passo a vida a queixar-me disso!) não tenho tido tempo para escrever, para blogar e nem para ler e comentar os blogs de que tanto gosto. De vez em quando lá clico num link aqui do lado para espreitar as casas alheias. Visitas de médico! Ontem, por acaso fui ler o da Ana, sim o 3º Fte. Gosto desta miúda, saio de casa dela sempre com um sorriso. Como eu dizia, fui ao 3º Fte e, quando já estava de saída, cliquei sem querer num link que ela lá tinha. Fui parar aqui. Não estava com muito tempo porque o trabalho já me chamava de volta aos seus grilhões mas... Fui ficando, ficando...

Bottom line:

Como é que eu posso dizer que escrevo alguma coisa de jeito depois de ler isto?! E isto?! E ainda isto, ou isto ou isto?!!! Entre tantos outros...

Agradeço imenso aos Bruxinhos. Agradeço imenso aos amigos Provocantes.

Reduzo-me à minha insignificância... Vou ali e já venho.

21 January 2008

Modéstia às urtigas!

Hoje está sol. Sabe bem, depois de dias e dias de chuva e frio...
Hoje não me apeteceu ficar fechada, quis antes ver a luz branca das lâmpadas do escritório, substituída pela quente luz do dia. Não tinha com quem sair mas a vontade estava lá, presente, forte. Não arranjei companhia, mas também não me faz falta. Não tenho pudor de andar sozinha. Aquela esplanada bailava-me no pensamento desde que tinha visto o sol brilhante, a meio da manhã.
Pelo correio chegou-me um livro. Óptimo! Peguei na mala, nas chaves do carro e no livro e saí. Em menos de nada estava sentada na esplanada, um café à frente e o livro na mão, deixando-me embalar pelo calor do sol na pele, invadida pelo cheiro da relva num silêncio raramente interrompido pelo leve som do taco batendo nas pequenas bolas de golfe.
Daí a pouco chegou um grupo para almoçar. Seis homens cujo cacarejar veio interromper os meus devaneios. Neste meu momento de tranquilidade perfeita bastou-me embrenhar-me mais no livro para deixar de ouvir as suas vozes. Fui beberricando o meu café enquanto ouvia queimar o cigarro de cada vez que o levava à boca. Ao longe, muito longe a voz de Mercury...
A minha meia hora de paz passou-se rapidamente. Olhei ao relógio e vi que era tempo de regressar ao mundo comum. Fechei o livro e de repente noto que o restaurante estava cheio e barulhento, que estavam mais três casais na esplanada, que estes eram todos estrangeiros idosos. Aqueles dois ao sol eram ingleses, estes à sombra, americanos falavam do sol da Flórida. Os seis homens riem-se de algo que não ouvi.
Levantei-me e fez-se silêncio.
Não olhei para ninguém, mas senti os olhares alheios.
Às vezes esqueço-me do bem que sabem estas massagens ao ego. Esqueço-me do efeito “silenciador de cacarejos” que têm umas botas de cano e salto alto, umas calças pretas e justas, uma camisola vermelha cingida e de uma mulher que...
AHAHAHAHAH!!!!

11 January 2008

O Jogo do Desejo [Reposição]

Ela vê-o chegar, felino, perigoso, com uns olhos verdes a faiscar desejo na penumbra. Os olhos fixam-se. Ele aproxima-se dela lentamente e fá-la recuar, mais e mais até ela não ter por onde ir e ficar entre o corpo dele e a parede.
Os seus braços um de cada lado do corpo dela não lhe deixam escapatória e só pode olhá-lo.
Perdida.
A eternidade perde-se no olhar deles e ela sente-se derreter nos lagos verdes e brilhantes dele que a observam, implacáveis. Ela sente que ele a despe com o olhar. Sente-se vulnerável. Como se se visse nua.
Ele ainda não lhe tocou e ela já o sente.
Poderoso.
Possante.
Macho.
Ele procura aquela boca macia que lhe tentam negar. Tarde demais. Segura-lhe o rosto, decidido, e esmaga-lhe os lábios contra os seus, a sua língua invade-a, penetra-lhe a boca, obriga-a a corresponder a esse beijo roubado.
Presa entre a parede e o corpo dele, que sente agora pressionando o seu, ela não tem forma de escapar mas sabe que vai tentar... e ele também sabe, está à espera disso. Nem seria ela se não desse alguma luta.
- Minha. - sussurra ele. E sorri, satisfeito, ao ver o efeito imediato que uma só palavra teve sobre ela: O arrepio de prazer que a sua pele não soube esconder.
Ela virou-lhe a cara para se esconder do seu olhar e apenas conseguiu que ele se deliciasse com o seu pescoço e ombro assim expostos, que percorre, primeiro com a ponta dos dedos e depois com a língua e dentes. Cada dentada é uma onde de choque no corpo dela que não consegue reprimir um gemido rouco.
Ela retira, finalmente, as mãos da parede e tenta empurrá-lo, escapar, mas não consegue, não tem força suficiente. O que consegue é que ele se divirta com a sua pobre tentativa, e dar-lhe a oportunidade de lhe agarrar os pulsos para percorrer o seu peito com as mãos dela, provocando-a. Excitando-a.
- Hhhhaaaa - Ela expira, libertando o ar que tinha aprisionado nos pulmões.
Arranha-o.
Ele reage rapidamente retirando as mãos dela do seu corpo. É a vez dela sorrir.
- Não, pequenina. Assim não. - Diz-lhe, forçando as mãos dela para trás das costas e encostando-a com força à parede. Ela fica com os braços presos pelo seu próprio corpo e ele tem, agora, ambas as mãos livres.
O jogo recomeça.
Ele agarra-lhe a cara e beija-a de novo, com força, dominante. A sua boca prende a dela enquanto as suas mãos descem pelo pescoço e ombros até chegarem aos seios mal escondidos pela t-shirt sem ombros. Depois de os libertar, apalpa-os, massaja-os, brinca com os mamilos a seu bel-prazer enquanto ela respira cada vez mais depressa. A sua boca segue as mãos e ela sente como a beija e a lambe e a mordisca...até lhe arrancar um gemido fraco:
- Não... - sussurra suplicante.
- Sim. Responde ele, confiante - Sim, para aprenderes a guardares as unhas para ti, gatinha!
Ajoelha-se e levanta-lhe a camisola para lhe beijar o ventre. Já não a força contra a parede mas ela não dá por isso e mantém a posição. Levanta-lhe a saia justa para lhe sentir as pernas e o seu calor.
Ela está muito excitada. Sente-se molhada e pronta para ele. Fecha os olhos.
- Olha para mim. - Ordena ele.
Ele sabe que ela gosta de ver. Conhece-a. Sabe que olhar e antecipar a excita mais. Vendo a língua quase chegando ao mamilo ela já a sente em antecipação, vendo os dedos perto da pele ela reage ao toque que há de vir.
- Não. - Resiste-lhe porque não o vê, porque mantém os olhos fechados e se recusa à entrega.
Ele não lhe responde.
Ela deixa de o sentir... Não lhe toca.
Não o ouve.
Silêncio.
Nada.

De repente a mão dele no seu sexo dentro das suas cuecas dentro de si!
- AHHH! - Grita! e olha-o finalmente.
- Cada vez que me desobedeceres o castigo será maior. Compreendes?
Não lhe responde. Não consegue pensar, respirar!
- Responde! Compreendes?!
- Ahhh! Hummm! Sim!
- Diz "Sim, Senhor". - Ordena enquanto os seus dedos chegam lá, ao ponto certo para a levarem à loucura.
- Sim... Ah oh mmm... ... Se... nhor! - Diz, entre gemidos e arquejos.
Vem-se e geme e quase grita e o seu suco escorre-lhe pelos dedos, abundante.
Já não pensa, já não vê... Só sente. O seu corpo pertence ao prazer do momento e ela perde-se nele.
- Gostas assim, não é? - Perguntas ele.
- Sim. Gosto.
- Sabes o que te vou fazer?
- Não.
- E queres saber.
- Sim... Não.
- Então? Não queres que te diga como vou gostar de meter a minha língua onde tenho os meus dedos? - Diz sorrindo e o riso ouve-se na sua voz. - Não queres saber como te vou saborear, como te vou amar com a língua e os dedos até te levar ao pico do prazer?
A descrição faz com que ela antecipe o prazer e não consegue conter a excitação.
- O teu corpo é meu e vou fazer de ti o que quiser, sabias? E tu vais deixar.
- Não. - Ela adora tentar resistir, mas a resistência fica-se só pelas palavras porque já foi traída pelo corpo. Ele ri-se de novo, numa gargalhada rouca de desejo porque se sabe vencedor.
- Sim. Porque negas? Sabes que és minha e sabes que queres ser minha... Para quê resistires?
O orgulho fá-la reagir e empurra-o para lhe escapar. Consegue que ele caia para trás por estar numa posição de desequilíbrio mas não a deixa ir longe e ela sente-se agarrada de seguida. Vira-a para ele e obriga-a olhá-lo nos olhos enquanto avança. Ela sente algo que lhe bate nas pernas, atrás dela e desequilibra-se mas ele não a deixa cair na cama.
- Diz-me... onde queres ir?
- Aqui mesmo. - sussurra-lhe ela enquanto o abraça, o beija e se entrega ao prazer que os dois conhecem tão bem.
Adoram aquele jogo.

07 January 2008

Quero...


Sentir o teu ardente olhar no meu, enquanto assim me dizes sem uma palavra "vou beijar-te". Sem espaço para recusas (como se eu o fizesse!), sem tempo para apelos, sem hipótese.

Deixar a pele ver o teu corpo aproximar-se do meu e a escuridão dos teus olhos tomar-me os sentidos de assalto.

A doce suavidade dos teus lábios tentando, testando os meus. Um toque electrizante que me paraliza e me faz sentir viva! Quero sentir o gosto do interior da tua boca, a textura da tua língua na minha, a tua saliva misturando-se com a minha... Tenho pressa de ti! Encosta-me à parede e esmaga-me com o teu corpo! Forte, mas suave... Tira-me o fôlego... Rouba-me o ar. Atiça-me os sentidos!

Mmmmmmmmmmmmmm... - diz a voz na minha mente.

Quero deixar as minhas mãos percorrer a pele quente e lisa das tuas costas, sentir-te arrepiar ao meu toque, enquanto percorro os teus lábios com a minha língua e vejo o fogo aumentar nos teus olhos.

Simmm!... - Penso eu, sorrindo de mim para mim.

Agarro-te as nádegas, experimentando-as, puxo-te mais para mim. Quero-te com força! Sinto a tua respiração pesada, o estremecer das tuas mãos em mim, o desejo apoderando-se do teu corpo e sinto... o gemido que deixas preso na garganta, sem o ouvir.

A tua mão vence-me ao apoderar-se da minha nuca. Prefiro assim, gosto quando não me deixas ser mandona.

Quero que me venças pela força do desejo que sinto por ti.
O teu outro braço rodeia-me a cintura. A escuridão abate-se sobre a minha consciência enquanto sinto a parede deslizar nas minhas costas...
- Hummmm!...